sexta-feira, 25 de junho de 2010

Um terço do lixo reciclável de SP é perdido

Um terço das 120 toneladas de lixo reciclável que a Prefeitura de São Paulo diz recolher em 74 dos 96 distritos diariamente é desperdiçado. Essa quantidade representa cerca de R$ 250 mil por mês e mais de R$ 3 milhões por ano. O cálculo é do presidente do Instituto Brasil Ambiente e autor do livro Os bilhões perdidos no lixo, Sabetai Calderoni. A conta leva em consideração os preços na venda dos materiais para empresas recicladoras. O desperdício ocorre porque as garrafas PET, o papel, as embalagens plásticas e longa vida e o vidro são retirados das ruas e colocados em caminhões compactadores, que prensam o conteúdo. "Esse tipo de caminhão não deveria ser usado. A perda é grande porque o lixo vira uma paçoca e não tem como recuperar. O material suja, quebra, fica prensado", afirma a coordenadora de ambiente urbano do Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais (Polis), Elizabeth Grimberg. Por dia, não são aproveitadas 42 toneladas de lixo. O ideal para fazer a coleta do material, segundo Elizabeth, são os caminhões gaiola, pelos quais o material é transportado sem ser amassado. "A cidade está pagando caro por aterros, quando boa parte do lixo poderia ser reaproveitada", afirma Calderoni. Por mês, a Prefeitura paga R$ 48 milhões às concessionárias Ecourbis e Loga, responsáveis pela coleta, transporte e destinação final do lixo. O valor inclui gastos com dois aterros particulares e a coleta seletiva. Nas cooperativas, o lixo que chega nos caminhões compactadores leva muito mais tempo para ser separado. Segundo Luzia Maria Honorato, representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), em média um cooperado consegue fazer a separação de 3 toneladas de lixo por mês. Sabetai diz que o ideal seria 10 toneladas. "A quantidade poderia ser muito maior se o material chegasse inteiro e menos compacto", conta Maria. A Loga e a Ecourbis afirmaram, por meio de nota, que os compactadores são exigidos no contrato com a Prefeitura. Coleta falha. Além do desperdício, a cidade enfrenta ainda problemas no serviço de coleta seletiva, que se agravou em maio. As concessionárias alegam que as cooperativas não estão dando conta do processamento do material. "Há uma precarização geral do serviço. A cidade tem 18 cooperativas com mil trabalhadores. É pouco. Elas ainda recebem o lixo misturado. A cidade não investe na coleta, não amplia o número de cooperativas", afirma Jutta Gutberlet, pesquisadora e coordenadora do projeto Brasil-Canadá para reciclagem. "A reciclagem na cidade é apenas um fingimento", critica Sabetai. Tópicos: , São paulo, Versão impressa

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Copa Orgânica

Apelidada de “Copa Orgânica”, a estratégia visa a dobrar o fornecimento de produtos orgânicos até 2014 por todo o Brasil. A começar pela alimentação orgânica para as delegações e em torno dos estádios. Outro projeto, “Parques da Copa”, tende a aproximar o teor do turismo ecológico aos centros urbanos que receberão turistas. “Não é possível que recebamos um número significativo de visitantes estrangeiros e não tenhamos parques bem estruturados. Cuiabá e Manaus, por exemplo, foram capitais escolhidas para receber jogos da Copa, entre outros motivos, por causa do Pantanal e Amazônia”, diz Claudio Langone. Tudo deve ser pensando, segundo ele, pela visão ecológica. A reciclagem de copos descartáveis nos locais de jogos, a utilização de água de maneira racional e até os adereços das torcidas. “As vuvuzelas podem ser de material reciclado, por que não? Mas esperamos que não tenhamos tantas”, brincou Langone.

Comissões votam a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que proíbe os 'lixões'

O projeto proíbe a criação de "lixões", onde os resíduos são lançados a céu aberto. Todas as prefeituras deverão construir aterros sanitários adequados ambientalmente, onde só poderão ser depositados os resíduos sem qualquer possibilidade de reaproveitamento ou compostagem. Será proibido catar, morar ou criar animais em aterros sanitários. O projeto proíbe a importação de qualquer lixo. O senador César Borges decidiu suprimir um parágrafo do projeto que chegou da Câmara dos Deputados, o qual permitiria que os estados e os municípios decidissem seus próprios prazos para implantação de aterros sanitários. Agora, os aterros devem ser instalados no máximo em quatro anos - os municípios podem formar consórcios para coleta, reaproveitamento e colocação final dos rejeitos em aterros sanitários. No atual estágio do projeto, que nasceu no Senado, foi à Câmara e voltouao Senado em março último, os senadores só podem aceitar ou rejeitar na íntegra ou em parte o substitutivo que os deputados aprovaram. Por isso, César Borges está sugerindo apenas quatro supressões no texto. O relatório será votado em reunião conjunta, nesta quarta (9), das comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Assuntos Econômicos (CAE), Assuntos Sociais (CAS) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) passou tanto tempo em discussão na Câmara porque as prefeituras, os governos estaduais e federal e entidades da área ambiental não se entendiam. No ano passado, finalmente, houve consenso, inclusive com a participação de senadores nas negociações, e o projeto acabou aprovado, tendo chegado ao Senado em março passado. Aqui, para acelerar a sua votação, César Borges foi indicado relator pelas quatro comissões.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Pueras , jogo Brasil X Costa do Marfin

Muita festa .... Pueras !!!

Pueras em festa ....

 Show  Cpm  22
                                         


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