sexta-feira, 15 de abril de 2011

A cabalística promessa de 522 km de ciclovias para 2012 em São Paulo

Chico Macena
vereador de São Paulo pelo PT

  
Que na cidade de São Paulo não faltam promessas e estudos de ciclovias ninguém duvida. Que de uns tempos para cá a palavra “ciclovia” vem sendo repetida como um mantra por projetistas, urbanistas, arquitetos, secretários e até pelo prefeito, isso também ninguém duvida. Mas dizer que a cidade tem, de forma documentada, no mínimo, 522 km de ciclovias  projetadas para aparecerem como mágica em 2012...sim, se eu não
soubesse,  nem eu acreditaria.

O Planos Regionais Estratégicos das 31 subprefeituras têm juntos, 367 km de ciclovias ou ciclorotas planejados no Plano Diretor Estratégico para serem todos entregues em 2012.

O Plano de Ciclovias anunciado pela Secretaria Municipal de Transporte em 2009,  beneficiará os bairros Grajaú, Jardim Brasil e Jardim Helena, com o total de 55 km,  inicialmente prometidos para 2010, foi  replanejado para o fim de 2012.

O Plano de Metas /Agenda 2012, embora Eduardo Jorge tenha afirmado que sua meta era de 1000 km de ciclovias até 2020, ele anunciou em 2008, 100 km de ciclovias para 2009, logo depois,  anunciou os mesmos 100 km, com algumas alterações de locais, entraram para o Plano de Metas /Agenda 2012 do município, prometido para tudo ser entregue, adivinha quando?  Isso mesmo, 2012.

Coincidência? Existe uma força oculta trabalhando nos bastidores para  surpreender a população e ao acordarmos em 2013 termos a disposição 522 km de ciclovias na cidade? As profecias que aparecem em todos os planos e projetos para bicicleta vão mesmo se realizar? 2012 é o ano da bike?

Ciclista, vá tomar banho de chuva, porque o banho de água fria que vamos tomar do planejamento cicloviário da cidade é mais gelado.

Todo o ano escrevo artigos e falo a mesma coisa, o executivo não faz previsões no orçamento da cidade de valores suficientes para execução destes projetos. Ano após ano, os projetos vão se acumulando, as reivindicações aumentando,  mas na hora de empenhar os fundos no orçamento da cidade para a bicicleta, o dinheiro não aparece.

Eu sempre ouço, “mas bilhões para o túnel da Roberto Marinho tem, milhões para pontes “estragadas” tem,  incentivos para indústria imobiliária tem,  milhões para os automóveis tem...” e por aí vai. Mas
não é somente a bicicleta que é prejudicada nessa falta de empenho com a qualidade de vida, pedestres e o transporte público também é deixado de lado, mas isso é pano para outra manga.

Até quando viveremos de esperança, promessas e ocultismo das ações ?

www.chicomacena.com.br

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Tirando o veneno dos cosméticos

via: Planeta Sustentável

EUA atualizam legislação do setor

Pela primeira vez em 70 anos, o Congresso americano poderá fechar brechas importantes em uma lei federal. Ela permite que substâncias químicas ligadas a câncer, doenças em bebês e fetos, dificuldade de aprendizado e outros males, sejam usados nos produtos que usamos em nossos corpos todos os dias.

Na semana passada, três deputados democratas apresentaram ao Congresso a Lei dos Cosméticos Seguros de 2010, que dá à FDA (órgão federal que regula alimentos e drogas) autoridade para garantir que produtos de uso pessoal fiquem livres de substâncias perigosas. A legislação anterior, de 1938, deixa nas mãos dos fabricantes a decisão sobre quais substâncias podiam ser usadas na indústria de cosméticos.

“Substâncias daninhas não têm lugar em produtos que colocamos em nossos corpos e de nossas crianças", disse o deputado Jan Schakowsky. “Nossas leis de cosméticos estão miseravelmente datadas, e não se pede aos fabricantes ao menos que revelem todas as substâncias nos rótulos, deixando cidadãos sem informação e expostos ao perigo. Esta lei vai finalmente proteger os consumidores".

De acordo com a Campanha Pelos Cosméticos Seguros, americanos usam em média 10 produtos de uso pessoal por dia, o que resulta na exposição a mais de 126 substâncias químicas únicas - sem contar as muitas substâncias não reveladas das chamadas "fragâncias".

“A indústria de cosméticos diz que as quantidades de substâncias potencialmente tóxicas em seus produtos são tão pequenas que não implicam em risco, mas sabemos que algumas delas podem ter grandes efeitos, mesmo em pequenas dosagens", afirma Maryann Donovan, doutora em exposição ambiental e efeitos biológicos do Centro de Oncologia Ambiental da Universidade de Pittsburgh . “Precisamos entender melhor os efeitos de curto e longo prazo para a saúde resultantes de pequenas doses de substâncias tóxicas, exposições diárias, exposição durante a gestação e no desenvolvimento infantil", diz ela, segundo o Sustainable Business.

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