quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Conferência Municipal do Meio Ambiênte


Clique na foto para ampliar e ver todas as informações sobre a conferência.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Power to the Peaceful Brasil

Prestem atenção nesse evento galera!!!
1º de Dezembro das 10 às 22h no Parque Burle Marx Acontece em 1º de dezembro, das 10 às 22h no Parque Burle Marx em São Paulo, o megafestival “Power to the Peaceful” (Poder aos Pacifistas, em inglês) organizado por Marcelo Loureiro, conselheiro do Instituto Rukha. A programação conta com um dia inteiro de atividades ao ar livre no Parque Burle Marx e com um grande show musical no início da noite. Toda a renda obtida com a venda de ingressos será destinada à atividade social do Rukha e os projetos que a entidade apóia na periferia. Um dia após o festival, o show será apresentado gratuitamente no Capão Redondo, bairro onde fica a sede da entidade. Leia mais: http://www.rukha.org O evento contará com a presença de: Michael Franti And Spearhead Seu Jorge Afroreggae Conexão Baixada Apresentadores: Luciano Huck e Ice Blue Discussões sobre violência, meio ambiente, responsabilidade social... Você que tá aí de bobeira, tá afim de fazer algo que mude sua vida, se engajar em projetos que podem melhorar a vida de milhares de pessoas inclusive a sua...tá na hora de você tirar essa bundona do sofá e se mexer...vamo que vamo!!! Nós da ONG PUERAS, como não poderia deixar de ser, mais uma vez estararemos lá pra fazer nossa parte: Como? Vamos neutralizar todos os resíduos gerados nesse evento (e não vai ser pouco heim!!!), dando uma destinação responsável para esses materiais. Não entendeu? Quer que eu traduza pro português "popular"? Estamos encarregados de encaminhar para a reciclagem todo o "lixo" (que chamamos de resíduos). Ou seja, além do lugar não ficar imundo antes, durante e depois do evento, as pessoas que trabalham em cooperativas de reciclagem serão beneficiadas com a doação do material coletado no evento...não é o máximo? Bom, as informações estão todas no site do evento...agora por favor MEXAM-SE! http://www.pttp.com.br

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Separando os Materiais Recicláveis

O processo de reciclagem é composto de várias fases, porém sua realização depende de uma ação fundamental: a separação prévia dos materiais. Misturar os materiais recicláveis com o lixo prejudica o reaproveitamento. Se o material reciclável for armazenado de forma separada, possibilita-se um maior aproveitamento. Esse é só o começo do que chamamos de coleta seletiva. Trata-se da separação e recolhimento, desde a origem, dos materiais potencialmente recicláveis.  

IMPORTANTE: A informação é a base da realização da coleta seletiva; o que inclui a educação de TODOS os participantes. Em caso de condomínios, é imprescindível a participação dos porteiros, zeladores, pessoal da administração e empregadas domésticas. Da mesma forma, nas escolas precisam estar envolvidos alunos, professores e demais funcionários.  

O que separar?

Alguns produtos e embalagens recicláveis já possuem o símbolo de reciclagem para facilitar na hora de saber o que vai ou não para a coleta seletiva:
 
Importante: mesmo que o produto não contenha o símbolo de reciclagem ele pode ser reciclável. É importante saber que tipos de material estarão sendo recolhidos e encaminhados, qual a forma de armazenamento e qual a quantidade mínima a ser destinada à cooperativa/empresa. Pode-se começar com apenas alguns tipos de materiais e ampliar gradativamente. Em se tratando de um condomínio, escola ou empresa é importante haver uma pessoa ou grupo responsável pela coordenação do programa de coleta seletiva.  
 
Como separar?
 

Para a separação do material, basta ter em casa dois recipientes: um para os residuos úmidos e rejeitos a serem recolhidos pela Companhia de Limpeza da Cidade e outro recipiente para os residuos secos: plástico, metal, vidro e papel, papelão, caixinhas longa vida. Dica: Se você lavar os materiais recicláveis(plástico, vidro e metal), facilita o processo de reciclagem e os materiais podem ser melhor aproveitados.  

Para onde vão os materiais?

O material separado, ao ser entregue aos catadores é levado para um depósito, onde ele é triado, prensado e enfardado com o auxílio de prensas hidráulicas. Desse modo o volume de material é reduzido, otimizando o uso do espaço e facilitando a organização. Os fardos separados por material são então vendidos para os grandes sucateiros ou aparistas, que por sua vez vendem para as indústrias.  

Usina de Triagem e Compostagem

Unidade em que é realizada a separação manual ou mecânica dos materiais recicláveis contidos nos resíduos sólidos urbanos. Conta, em geral, com mesas ou esteiras para catação dos recicláveis e baias para seu armazenamento. É comum a utilização do termo usina de reciclagem para nomear tais unidades, embora não ocorram no local processos de reciclagem, mas sim a triagem dos materiais para posterior encaminhamento à reciclagem. A usina de triagem pode estar associada a uma usina de compostagem, onde ocorre o processamento da fração orgânica dos resíduos. O resultado mais relevante de um processo de coleta seletiva é a postura de atenção permanente contra o desperdício. Você que está em casa, quer reciclar mas não sabe onde levar ou com quem falar...anote aí alguns endereços de cooperativas de materiais recicláveis:
 
Razão Social:Reciclando Esperança Endereço:Rua Custódio Cardoso, 19 - CEP 03077-000 Bairro: Jardim Elba Zona:Leste Cidade: São Paulo Estado:SP Telefone:(11)6705-3659 Contato:Rocha Materiais Coletados:Todos os materiais reciclaveis ***  

Razão Social: Reciclázaro Endereço: Praça Cornélio , 101 - CEP 05043-030 Bairro: Asa Branca Zona: Norte Cidade: São Paulo Estado:SP Telefone: (11) 3871-5972 Contato: Marcos Moreira Vaz E-mail: reciclazaro@reciclazaro.com.br Site: www.reciclazaro.com.br Materiais Coletados: Papel, Plástico, Vidro e Metal ***  

Razão Social: Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Endereço: R. Junqueira Freire, 176 - CEP 01507-020 Bairro: Liberdade Zona: Centro Cidade: Estado:SP Telefone: (11) 9828-9325 Contato: Carlão E-mail: reciclamncr@yahoo.com.br Materiais Coletados: Papel, Plástico, Vidro e Metal
***  

Razão Social: COOPERCOS- Cooperativa Peruense de Reiclagem e Coleta Seletiva Endereço: R. Mojero, 1795 - CEP 01507-020 Bairro: Perus Zona: Norte Cidade: São Paulo Estado: SP Telefone: (11) 3917-3573/3917-6905 Contato: Neide E-mail: neideht@uol.com.br Materiais Coletados: Papel, Plástico, Vidro, Metal, Baterias e Longa Vida

*Em breve, mais endereços

sábado, 24 de novembro de 2007

Embalagem PET provoca polêmica

O mercado de bebidas engarrafadas em PET está prestes a viver sua maior mudança desde a criação da resina que popularizou o segmento e abriu as portas para pequenos fabricantes. Depois de mais de seis anos em discussão na Comissão de Alimentos do Mercosul, a Anvisa colocou em consulta pública proposta que permite o uso de PET reciclável para a fabricação de novas embalagens de alimentos e bebidas. Faltam apenas detalhes burocráticos para que a medida entre em vigor, o que deve acontecer em 2008. A questão fica em aberto e, depois da regulamentação aqui, passa por um processo de homologação nos quatro países - que dura mais 180 dias - para que, então, se publique a chamada "Resolução Mercosul". Trata-se de uma mudança importante, sobretudo em tempos de valorização da sustentabilidade. Até o momento, a reutilização do material para a fabricação de garrafas era proibida no bloco do Mercosul, ao contrário de países como Estados Unidos, Alemanha e Áustria. Até a publicação da resolução, o PET reciclado no Brasil só pode ser usado para outros fins, como a produção de fibra de poliéster para indústria têxtil e na fabricação de cordas e cerdas de vassouras e escovas. Usar o PET reciclado tem duas vantagens claras: ambiental e social. Garrafas recicladas usam menos energia na sua produção do que a resina virgem, além de reduzir o lixo e a emissão de gases. Atualmente, cerca de 80% dos refrigerantes vendidos no Brasil são embalados em PET e algumas pequenas empresas já começam a envasar cerveja nesse tipo de embalagem. A ong Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre) estima que, com o aumento da demanda, o preço do PET reciclado possa subir em até 30% para as cooperativas e catadores. O Brasil é o maior mercado mundial de reciclagem de PET. No ano passado, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), o índice de reciclagem do produto atingiu 47%. Num país como o Brasil, a coleta seletiva virou o ganha-pão de um exército de desempregados. Estima-se que existam entre 400 e 500 mil pessoas trabalhando informalmente na coleta de lixo no país. Apenas a indústria de reciclagem de PET gera cerca de quatro mil empregos diretos. Embora esses benefícios sejam nítidos, a viabilidade econômica do PET reciclado ainda é uma dúvida. A equação é a seguinte: enquanto o PET virgem é barato - foi o produto que democratizou o mercado e permitiu o acesso de centenas de novos fabricantes ao mercado de refrigerantes e água - a implantação de uma linha de reciclagem para reutilização da resina em bebidas e alimentos é cara. Estima-se que a montagem de uma fábrica completa fique entre R$ 20 e R$ 30 milhões. Por conta disso, a competitividade da resina reciclada em relação à virgem é baixa, ao contrário do alumínio. Fonte: O Estado de S.Paulo

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Plástico Sintético X Bioplástico

A maioria dos plásticos produzidos no mundo são sintéticos, compostos derivados de petróleo e demoram de 200-400 anos ou mais para se degradarem. No Brasil a produção é de 4,2 milhões de toneladas por ano. O problema maior dessa grande demanda é que estudos mostram que somente 15% dos plásticos de uso comum são reciclados, devido à dificuldade para separar a grande diversidade existente, custos de lavagem, contaminação de água/tratamento de efluentes, elevados custos de logística para transporte e manuseio desses materiais.
As pesquisas iniciais na busca de materiais biodegradáveis começaram há muito tempo. Vários produtos estão no mercado há mais de uma década. Recentemente a biotecnologia demonstrou a grandes avanços na obtenção e produção de materiais plásticos biodegradáveis/compostáveis provenientes de fontes agrícolas renováveis. Técnicas em biotecnologia incluindo fermentação, microbiologia, polimerização, nanotecnologia, modificação de óleos vegetais, amidos, celulose, combinadas com a química tradicional baseada em produtos naturais e a síntese de polímeros estão possibilitando a inserção no mercado de diversos novos materiais termoplásticos e compósitos naturais como alternativas economicamente viáveis aos materiais provenientes de recursos fosseis não renováveis, como os derivados de petróleo, quando observado a analise ciclo de vida desses materiais e seus impactos ambientais. Neste panorama, o "plástico biodegradável", aparece como uma tecnologia emergente e uma grande alternativa para a agricultura, para a indústria e o meio ambiente, tem sido alvo de atenções como um material polimérico que não sobrecarrega o meio ambiente. Também por sua natureza de se harmonizar com os organismos, tem gerado expectativas por novos desdobramentos na área de biologia e medicina, no papel de material funcional orgânico (biomaterial). A indústria de bioplásticos, a nível mundial, assinou um acordo unilateral de “não utilização de transgênicos”, ou seja, fontes agrícolas geneticamente modificadas (GMO) como matérias-primas para obtenção de biopolímeros e derivados. Numa época em que ocorre o aquecimento global do planeta, a exaustão dos recursos fósseis se aproxima, ou seja, uma deterioração do ambiente terrestre, busca-se com mais ênfase uma solução alternativa a escalada de preços dos derivados de petróleo. Entre as linhas mestras da estratégia biotecnológica, lançada recentemente, pode-se encontrar o "plástico biodegradável" como um dos itens para a utilização eficaz da biomassa.
Muitos paises estão suportados por políticas governamentais objetivando a pesquisa e o desenvolvimento desse mercado, apoiados em legislação competente que formam a base para eficiência na utilização desses materiais. No cenário mundial aparece com destaque a Europa (Alemanha, França, Bélgica, Holanda, Áustria, Uk, Polônia e Itália) com mais de 1600 produtos comerciais certificados no mercado, o Japão e Austrália com 1200 certificados emitidos, USA e Canadá com mais de 600. Embora já exista legislação específica sobre o assunto em muitos paises, a cadeia produtiva ainda esta se organizando e o processo de criação de entidades “certificadoras” e a adoção de padrões internacionais estão ocorrendo conforme o desenvolvimento local do mercado. Concretamente existem muitos outros paises com iniciativas de ampliação de utilização e articulação da política industrial integradas ao tratamento de resíduos sólidos e programas de lixo zero. O processo de “biodegradação e compostabilidade” já são familiares a muitas pessoas como sendo a característica de substâncias naturais serem assimiladas por microrganismos presentes no solo em um ciclo natural curto até o seu desaparecimento completo.
O Brasil é definitivamente o paraíso dos sacos plásticos. Todos os supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora. Não importa o tamanho do produto que se tenha à mão, aguarde a sua vez porque ele será embalado num saquinho plástico. O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico. Nossa dependência é tamanha, que quando ele não está disponível, costumamos reagir com reclamações indignadas. A plasticomania vem tomando conta do planeta desde que o inglês Alexander Parkes inventou o primeiro plástico em 1862. O novo material sintético reduziu os custos dos comerciantes e incrementou a sanha consumista da civilização moderna. Mas os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plásticos na natureza tornou o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções.
Quem recusa a embalagem de plástico é considerado, no mínimo, exótico. Outro dia , entrei numa loja pra comprar um cd da Alanis Morissette, e como eu sempre ando de mochila pra justamente carregar TUDO dentro dela, meus planos era colocar o cd na mochila, mas a moça do caixa me disse que pra sair com o cd de dentro da loja, eu teria que colocá-la dentro da sacola, a fim de o segurança "não pensar que eu estaria roubando o cd"...rsrsrs, pode? Eu questionei se não adiantaria eu apresentar a nota fiscal do cd pro segurança, e a moça me disse que eram regras da loja...enfim, eu recusei a sacolinha, deixando-a em cima do caixa, coloquei o cd na mochila e saí tranquilamente sem que ninguém viesse me incomodar. DICA ESPERTA: Uma das soluções para deixar de usar as quase inevitáveis sacolas de plástico sintético na hora de fazer suas compras é ter sempre na bolsa ou na mochila uma 'ECOBAG'.
Geralmente feitas com reaproveitamento de tecidos, ou de algodão ecológicamente correto, elas são leves, fáceis de carregar por serem dobráveis, e não ocupam espaço na bolsa. Garanto que você não vai se arrepender. Texto: André Trigueiro - Jornalista e Pós-Graduado em Meio Ambiente, com adaptação de Giselle Vergna - Autora do Blog PUERAS. Fontes: Instituto Aqualung Biomater - Bioplásticos

domingo, 18 de novembro de 2007

Não jogue óleo no ralo da pia!

É sabido que o óleo de cozinha é um resíduo que provoca grande impacto no meio ambiente e a maioria das cidades brasileiras ainda não possuem uma forma adequada para o descarte desse material. O óleo de cozinha também é o responsável por gerar prejuízos às residências (já que é o grande responsável pelo entupimento de encanamentos), além de provocar graves problemas de higiene e mau cheiro. Muitos estabelecimentos comerciais (restaurantes, bares, pastelarias, hotéis) e residências deitam o óleo de cozinha usado na rede de esgoto, com consequente entupimento da mesma e mau funcionamento das estações de tratamento. Para retirar o óleo e desentupir são empregados produtos químicos tóxicos, com efeitos negativos sobre o ambiente. O óleo - por ser mais leve que a água - cria uma barreira na superfície da água que dificulta a entrada de luz e a oxigenação, comprometendo assim, a base da cadeia alimentar aquática, os Fitoplânctons. Descartar o óleo inadequadamente na natureza, tem ainda um papel importante no aumento do número de enchentes em áreas urbanas, pois causa a impermeabilização do solo. Segue receita de sabão caseiro feito à partir da reciclagem do óleo de cozinha: *Materiais: -1 kg de soda cáustica (NaOH) -2 litros de água -4 litros de óleo de frituras (excepto de peixe) -1 litro de álcool -5 ml óleo essencial -elementos decorativos, como ervas aromáticas (exemplo: camomila), especiarias (cravo, canela), flores secas, conchas, etc. -balde -colher de pau -caixote de madeira forrado com um pano limpo ou formas de silicone, acetato ou recipiente plástico *Procedimento: - Coloque no balde, 1 kg de soda cáustica e 2 l de água quente. Misture com uma colher de pau até diluir totalmente. - Junte 4 litros de óleo de frituras. Continue mexendo com a colher de pau, durante cerca de 20 minutos. - Acrescente 1 litro de álcool, óleo essencial (caso pretenda que o seu sabão fique perfumado) e elementos decorativos* adicionais a gosto. - Misture tudo até se obter a consistência de pasta. - Despeje esta mistura num caixote de madeira forrado com um pano limpo ou nas formas pretendidas. - Acomode a pasta no caixote. - Deixe secar totalmente e corte os pedaços de sabão no tamanho desejado. - Embrulhe o sabão no papel-filme. *Quando o produto utilizado para decorar o sabonete for muito leve e flutuar na forma (como folhas e pétalas secas), recorra à seguinte técnica de pré-colagem: -Prepare a pasta sem ter adicionado os elementos decorativos mais leves. -Coloque a decoração na forma ou no caixote de madeira e despeje a pasta até metade da forma. As folhas flutuarão. -Com a ajuda de um palito, coloque a decoração na posição desejada. -Espere 1 minuto ou até que se forme uma película. Preencha, então, a forma com o resto da pasta e proceda como especificado nos procedimentos. Resenha histórica 2800 a.C. - Primeiras evidências de um material parecido com sabão encontradas em cilindros de barro (datados de aproximadamente 2.800 a. c.), durante escavações da antiga babilónia. As inscrições revelam que os habitantes ferviam gordura juntamente com cinzas, mas não mencionam para que o "sabão" era usado. 600 a.C. – os fenícios usavam terra argilosa contendo calcário ou cinzas de madeira (sabão pastoso). De acordo com uma antiga lenda romana, a palavra saponificação tem a sua origem no Monte Sapo, onde eram realizados sacrifícios de animais. A chuva levava uma mistura de sebo animal (gordura) derretido, com cinzas e barro para as margens do Rio Tibre. Essa mistura resultava numa borra (sabão). As mulheres descobriram que usando essa borra, as suas roupas ficavam mais limpas. Os romanos passaram a chamar essa mistura de sabão e à reacção de obtenção do sabão de Saponificação. Séc. I d.C. – Gaius Plinius Secundus (23 ou 24-79 d.C), autor da História Natural, menciona a preparação do sabão a partir do cozimento do sebo de carneiro com cinzas de madeira. O procedimento envolve o tratamento repetido da pasta resultante com sal, até ao produto final. Segundo Plínio, os fenícios conheciam a técnica desde 600 a.C. Séc. II d.C. - o médico grego Galeno (130-200 d. C) descreve uma técnica segundo a qual o sabão podia ser preparado com gorduras e cinzas, apontando sua utilidade para a remoção de sujidade corporal e de tecidos mortos da pele. Século IV - o sabão é usado em Roma apenas para lavar os cabelos. Séc. VIII - o alquimista árabe Geber (Jabir Ibn Hayyan) menciona o sabão como agente de limpeza Séc. XIII - aparece o sabão sólido, quando os árabes descobrem o processo de saponificação (mistura de óleos naturais, gordura animal e soda cáustica que depois de fervida endurece). Séculos XV e XVI - várias cidades europeias tornam-se centros produtores de sabão, na época um produto de luxo, usado apenas por pessoas ricas. Séc. XVIII - primeira patente do processo de fabricação de sabão; o químico francês Nicolas Leblanc consegue obter soda caústica do sal de cozinha e, pouco depois, cria-se o processo de saponificação das gorduras, dando um grande avanço na fabricação de sabão. Séc. XIX - o químico James Gamble descobre como produzir sabão branco, cremoso e perfumado. O seu primo Harley Procter (dono de uma fábrica de velas e sabão) passa a promover esse sabonete, prevendo que com a electricidade, o seu negócio de velas poderá acabar. Durante este século surgiu também o Sabonete "Roger & Gallet" o primeiro sabonete redondo, envolto artesanalmente em papel drapeado. Actualmente, o sabão apresenta várias formas, tipos, tamanhos e cores. O sabão é obtido de gorduras (de boi, de porco, de carneiro, etc.) ou de óleos (de algodão, de vários tipo de palmeiras, etc.). O sabão praticamente neutro, que contém glicerina, óleos, perfumes e corantes, é o sabonete. A glicerina é um subproduto da fabricação do sabão, também vendido nas fábricas de sabão. Este sub-produto é adicionada aos cremes de beleza e sabonetes (permite manter a humidade da pele) ou a produtos alimentícios (mantém a humidade do produto). O sabão permite remover certos tipos de sujidade que a água, sendo polar, não consegue remover, como restos de óleo, apolares. O sabão exerce um papel importantíssimo na limpeza porque possui uma cadeia apolar, capaz de interagir com o óleo e uma extremidade polar, capaz de interagir com a água, conforme representado na figura abaixo.
Jamais jogue óleo no ralo da pia ou no vaso sanitário...colocar o óleo num jornal e jogar no lixo também não ajuda muito, a melhor maneira de descartar o óleo é colocá-lo numa garrafa com tampa (pet por exemplo).

domingo, 11 de novembro de 2007

Tome nota:

Não somos uma cooperativa de reciclagem, somos uma Organização Não Governamental, criada em 1999, e temos como objetivo a ampliação das ações de coleta seletiva de materiais recicláveis, a destinação responsável dos residuos sólidos urbanos, e a conscientização dos cidadãos sobre a importância dos "3 R's" Redução - Reutilização - Reciclagem

Vidro...Fique por dentro!


O surgimento do vidro é incerto, mas registros do historiador romano Plinio atribuem esta descoberta" navegadores fenícios, ao acenderem fogueiras nas areias do rio Belo. O que se sabe com certeza é que sírios, fenícios e babilônios já utilizavam vidro desde 7.000 a.C., mas foi no Egito antigo, por volta do ano 1.500 a.C., que o vidro começou a crescer, utilizado como adorno pessoal, jóia e embalagem para cosméticos. Algumas dessas peças foram encontradas, em perfeito estado de conservação, no sarcófago de Tutancamon.

Por ser naquela época a civilização dominante, os egípcios acabaram difundindo o vidro e a sua técnica de fabricação para outros povos. A revolução na produção aconteceu em 100 a.C., quando os fenícios inventaram o tubo de sopro, permitindo a fabricação da maioria dos objetos.Na mesma época, os romanos massificaram o uso do vidro, com a produção de objetos de uso cotidiano e a sua utilização em janelas.Com o declínio do Império Romano, o vidro passou por uma fase de pouco desenvolvimento, mas voltou à evidência no começo da Idade Média, quando as igrejas católicas começaram a usar vitrais coloridos. Em seguida, Veneza assumiu o papel de centro vidreiro do mundo ocidental. A importância econômica dessa indústria levou à proibição de artesãos estrangeiros na cidade, culminando com a transferência, em 1291, de toda a indústria vidreira para Murano, com o propósito de preservar as fórmulas secretas, transmitidas de pai para filho.

A era de modernidade do vidro começou no século XVII, com a contribuição de vários países no aperfeiçoamento tecnológico, como a utilização em instrumentos ópticos, a descoberta do vidro "float", técnica de produção de vidros em chapas com absoluta perfeição. Em 1650 houve o aperfeiçoamento da rolha, aumentando o uso do vidro como recipiente para acondicionar bebidas. Com a Revolução Industrial, o vidroassumiu um papel definitivo na história da humanidade. Basta olhar à volta e será possível ver o vidro presente em janelas, pára-brisas de automóveis, telas de computadores e televisões, copos, entre incontáveis outras aplicações. O modo de vida do homem moderno seria praticamente impossível sem o vidro. "O vidro é composto por areia, calcário, barrilha, alumina e corantes ou descorantes."

TIPOS DE VIDRO 

Sodo-Cálcico: Aplicação: Embalagens em geral: garrafas, potes e frascos Vidro plano: indústria automobilística, construção civil e eletrodomésticos Boro-Silicato: Aplicação: Utensílios domésticos resistentes a choque térmico Ao chumbo: Aplicação: Copos, taças, cálices, ornamentos, peças artesanais (o chumbo confere mais brilho ao vidro).  

DIVISÃO DO VIDRO


Vidros para embalagem: 

Potes para alimentos, frascos e garrafas para bebidas, produtos farmacêuticos, higiene pessoal e mais incontáveis outras aplicações: a utilização do vidro para embalagens é uma das mais antigas e freqüentes aplicações para o vidro. Por ordem de consumo, a maior utilização é a do setor de bebidas, principalmente com cervejas, seguida pela indústria de alimentos e, logo após, produtos não alimentícios, sobretudo farmacêuticos e cosméticos.

Vidros domésticos: São aqueles usados em utensílios como louças de mesa, copos, xícaras, e objetos de decoração como vasos.
 
Vidros planos: 

Os chamados vidro planos, fabricados em chapas, são consumidos principalmente pela construção civil, seguida pela indústria automobilística e moveleira, depois na produção de espelhos e um pequeno percentual para múltiplas outra aplicações. Além dos vidros translúcidos, um outro tipo de vidro plano, chamado impresso ou fantasia, atende, em menor quantidade, também o mercado da construção civil. Vários outros setores vêm aumentando seu consumo de vidro, como a indústria moveleira e o dos eletrodomésticos da chamada linha branca, como fogões, geladeiras, microondas etc.

Vidros especiais: 

São vidros com composições e características especiais, adequadas a necessidades muito específicas de utilização, como os usados na produção de cinescópios para monitores de televisão e computadores, bulbos de lâmpadas, garrafas térmicas, fibras óticas, blocos oftálmicos, blocos isoladores e até tijolos de vidro.
COLORAÇÃO:  

A Cor do Vidro Embalagem:
Uma das características mais interessantes do vidro é a cor. Os vidros podem se apresentar desde o mais puro incolor até em infinitas cores, que também podem variar desde uma leve tonalidade até a total opacidade. Em questões de marketing a cor também é muito importante pois ajuda muito na escolha do produto. Um exemplo são os frascos de perfumes que existem nas mais diferentes formas e cores para chamar a atenção dos clientes. Além da função estética, a cor do vidro tem também uma função utilitária.

Dependendo dos elementos que introduzimos na composição do vidro, este filtra a luz, deixando passar alguns raios e retendo outros. Por isso se utilizam garrafas âmbar para cerveja ou verde para o vinho, pois estes vidros impedem a passagem de certas radiações (ultravioleta), que estragariam os produtos. O vidro é o único material que possibilita a visualização do produto que ele contém, ao mesmo tempo em que o protege contra radiações que o deteriorariam.  

Vidro Plano Neste caso os vidros planos de janelas, de prédios ou veículos, se utiliza o mesmo princípio. Colore-se o vidro de maneira que ele impeça a passagem da radiação responsável pelo aquecimento (infravermelha) mas permita a passagem da luz visível, possibilitando a visão através das janelas.

Desta maneira, o ambiente aquece menos e ao mesmo tempo não se torna necessário utilizar iluminação artificial durante o dia, economizando energia na iluminação e no ar condicionado. Este também é o princípio dos vidros reflexivos, que são empregados nos prédios modernos, durante o dia parecem um enorme espelho. Na verdade, além de bonitos estes vidros refletem boa parte da radiação solar que de outra forma estaria entrando e aquecendo o ambiente. Note-se que nestes mesmos prédios, durante a noite, quando as salas estão iluminadas, é possível enxergar de fora o seu interior, pois não há a radiação intensa do sol que se reflete e ofusca a luz visível que sai do interior para o exterior.  

RECICLAGEM:

Reciclar Conceitos: Um compromisso com o Futuro!
A reciclagem sempre teve grande destaque na indústria vidreira, e ganhou força nos últimos anos com os grandes investimentos feitos pela Abividro para promover e estimular o retorno da embalagem de vidro descartável como matéria-prima. Com um quilo de vidro se faz outro quilo de vidro, com perda zero e sem poluição para o meio ambiente. Além da vantagem do reaproveitamento de 100% do caco, a reciclagem permite poupar matérias primas naturais, como areia, barrilha, calcário, etc. A ação da Abividro para a reciclagem apóia-se na associação de programas de logística com programas de educação ambiental e cidadania. Com a construção de parcerias com o setor público, empresas e organizações do terceiro setor, os resultados alcançados mostram que todos saem ganhando – a sociedade, o meio ambiente e a indústria.

Preservação do meio ambiente

Embalagens de vidro podem ser totalmente reaproveitadas no ciclo produtivo, sem nenhuma perda de material. A produção a partir do próprio vidro também consome menor quantidade de energia e emite residuos menos particulados de CO2, o que também contribui para a preservação do meio ambiente. Outro aspecto é o menor descarte de lixo, reduzindo os custos de coleta urbana, e aumenteando a vida útil dos aterros sanitários.

O vidro é 100% reciclável e pode ser reciclado inúmeras vezes, pois é feito de minerais como, areia, barrilha, calcário e feldspato.Ao agregarmos o caco na fusão, diminuimos a retirada de matéria-prima da natureza. 10% de "cacos" > 4% ganho energético 1 ton de "cacos" > economia de1,2 ton de matérias-primas 10% de "cacos" > reduz em 5% a emissão de CO2 (Protocolo de kyoto)  

Geração de empregos
A instalação de um processo de coleta e beneficiamento de reciclagem de vidro gera empregos que não demandam, em sua maioria, qualquer especialização, beneficiando camadas geralmente mais carentes da população. Assim, além de ser uma atividade lucrativa, a reciclagem empresarial também tem forte caráter social.  

Viabilidade Ecônomica
A reciclagem do vidro, é uma atividade econômicamente viável. No Brasil a reclicagem ainda é vista como uma atividade marginal, de subsistência e, como tal, carece de uma mentalidade empresarial. Dentro deste modelo, a reciclagem é um nicho de mercado inexplorado, com grande potencial de lucratividade.  

Benefícios da reciclagem do vidro
Tudo isso considerado, é possível dizer que o vidro é o material de embalagem mais amigo do homem. Se toda a população se conscientizasse dos benefícios da reciclagem seria possível reaproveitar integralmente as embalagens com enormes beneficios ecológicos, econômicos e sociais. Estas características são únicas do vidro que, além das suas vantagens como material, acrescenta a elas o benefícios de sua própria reciclagem.  

Confira os pontos de coleta aqui


FONTE: ABIVIDRO

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O que é PET?

O QUE É PET O PET - Poli (Tereftalato de Etileno) - é um poliéster, polímero termoplástico. Simplificando, PET é o melhor e mais resistente plástico para fabricação de garrafas e embalagens para refrigerantes, águas, sucos, óleos comestíveis, medicamentos, cosméticos, produtos de higiene e limpeza, destilados, isotônicos, cervejas, entre vários outros como embalagens termoformadas, chapas e cabos para escova de dente. O PET proporciona alta resistência mecânica (impacto) e química, além de ter excelente barreira para gases e odores. Devido as características já citadas e o peso muito menor que das embalagens tradicionais, o PET mostrou ser o recipiente ideal para a indústria de bebidas em todo o mundo, reduzindo custos de transporte e produção. Por tudo isso, oferece ao consumidor um produto substancialmente mais barato, seguro e moderno.

HISTÓRIA DO PET A primeira amostra desse material foi desenvolvida pelos ingleses Whinfield e Dickson, em 1941. As pesquisas que levaram à produção em larga escala do poliéster começaram somente após a Segunda Grande Guerra, nos anos 50, em laboratórios dos EUA e Europa. Baseavam-se, quase totalmente, nas aplicações têxteis. Em 1962, surgiu o primeiro poliéster pneumático. No início dos anos 70, o PET começou a ser utilizado pela indústria de embalagens. O PET chegou ao Brasil em 1988 e seguiu uma trajetória semelhante ao resto do mundo, sendo utilizado primeiramente na indústria têxtil. Apenas a partir de 1993 passou a ter forte expressão no mercado de embalagens, notadamente para os refrigerantes. Atualmente o PET está presente nos mais diversos produtos. As embalagens Pet são 100% recicláveis e a sua composição química não produz nenhum produto tóxico, sendo formada apenas de carbono, hidrogênio e oxigênio. Como acontece a reciclagem do PET. O PET pode ser reciclado de três maneiras diferentes: 1 - Reciclagem química. Utilizada também para outros plásticos, separa os componentes do PET, fornecendo matéria-prima para solventes e resinas, entre outros produtos. 2 - Reciclagem energética. O calor gerado com a queima do produto pode ser aproveitado na geração de energia elétrica (usinas termelétricas), alimentação de caldeiras e altos-fornos. O PET tem alto poder calorífico e não exala substâncias tóxicas quando queimado. Outros materiais combustíveis também podem ser utilizados. 3 - Reciclagem mecânica. Praticamente todo o PET reciclado no Brasil passa pelo processo mecânico, que pode ser dividido em:

RECUPERAÇÃO: Nesta fase, as embalagens que seriam atiradas no lixo comum ganham o status de matéria-prima, o que de fato, são. As embalagens recuperadas serão separadas por cor e prensadas. A separação por cor é necessária para que os produtos que resultarão do processo tenham uniformidade de cor, facilitando assim, sua aplicação no mercado. A prensagem, por outro lado, é importante para que o transporte das embalagens seja viabilizado. Como já sabemos, o PET é muito leve. REVALORIZAÇÃO: As garrafas são moídas, ganhando valor no mercado. O produto que resulta desta fase é o floco da garrafa. Pode ser produzido de maneiras diferentes e, os flocos mais refinados, podem ser utilizados diretamente como matéria-prima para a fabricação dos diversos produtos que o PET reciclado dá origem na etapa de transformação. No entanto, há possibilidade de valorizar ainda mais o produto, produzindo os grãos de PET reciclado. Desta forma o produto fica muito mais condensado, otimizando o transporte e o desempenho na transformação. TRANSFORMAÇÃO: Fase em que os flocos, ou o granulado, será transformado num novo produto, fechando o ciclo. Os transformadores utilizam PET reciclado para fabricação de diversos produtos, inclusive novas garrafas para produtos não alimentícios. Veja no quadro abaixo a distribuição dos mercados para o PET reciclado.

O índice de reciclagem pode ser muito melhorado e, para isso, todos devem contribuir: A federação, estados e municípios devem legislar em favor da reciclagem. Hoje, 30% dos mais de 5 mil municípios brasileiros não contam com nenhum tipo de coleta e apenas cerca de 200 possuem um sistema de coleta seletiva. Esse sistema proporciona material mais limpo, livre de contaminações, consequentemente, a sucata assim coletada tem maior valor. Outro benefício é trazer os trabalhadores dos lixões para cooperativas organizadas. As indústrias devem investir em informação e tecnologia. Levar ao grande público o conhecimento sobre a reciclabilidade dos materiais, instruindo sobre como proceder para o correto descarte das embalagens. Desenvolver as tecnologias que permitam materiais mais fáceis de reciclar, inofensivos e inertes para proteção do meio ambiente e desenvolver os mercados para os produtos reciclados. A população deve descartar corretamente seus materiais recicláveis, depositando as embalagens usadas em contêineres adequados ou doá-las para catadores e/ou entidades que as aceitem em doação. O cidadão comum tem o dever de começar, em sua casa, o trabalho de separar o lixo dos materiais recicláveis.
Censo da Reciclagem A Reciclagem de PET é, no Brasil, uma atividade recente - do ponto-de-vista industrial. Desde 1994 a ABIPET procura mensurar este mercado e informar ao público sua atividade e desempenho. Também é tarefa da ABIPET estimular a reciclagem e o descarte adequado das embalagens pós-consumo, bem como oferecer as informações necessárias para que a indústria de embalagens possa produzir com a questão ambiental em foco, direcionada pela reciclabilidade das garrafas, frascos e outras embalagens de PET. Atualmente, a indústria recicladora está estabelecida por todo território nacional, o que demandou uma nova atividade de pesquisa: O Censo da Reciclagem de PET no Brasil. Um estudo completo sobre este importante segmento industrial, gerador de empregos e que destina adequadamente uma grande quantidade de embalagens de PET pós-consumo. Através do censo, será possível ter um panorama bastante completo sobre o universo de empresas, número de empregos gerados, destinação do produto reciclado e concentrações geográficas sobre a atividade. Importância da reciclagem Desde que o conceito de reciclagem surgiu, décadas atrás, a preservação do meio ambiente é seu principal mote. Entretanto, o progresso das técnicas viabilizou muitas atividades industriais, tornando a reciclagem também uma alternativa de investimento e geração de trabalho e renda.Temos no Brasil um serviço social prestado pela reciclagem. Normatizado pela ABNT, o triângulo da reciclagem é fundamental na hora de separar os vários tipos de plásticos para a viabilização econômica e industrial da reciclagem. Cada tipo de plástico recebeu uma numeração específica e todas as embalagens plásticas devem ter o respectivo triângulo com a identificação. As embalagens de PET são identificadas através do número 1. Na maioria das embalagens, o triângulo é aplicado em alto relevo na parte de baixo da mesma. Fonte: www.abipet.com.br

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Saiba mais sobre a caixinha longa vida.

A TETRA PAK E O MEIO AMBIENTE
Os textos abaixo foram extraídos do site da Tetra Pak, sobre suas ações com o meio ambiente e a reciclagem de seus produtos.
A EMBALAGEM LONGA VIDA E SUAS MATÉRIAS PRIMAS
1- Polietileno
2- Tintas de impresión
3- Papel
4- Polietileno
5- Aluminio
6- Polietileno
A embalagem longa vida possui uma estrutura multicamadas que fornece a proteção ideal aos alimentos nela depositados. Ela é formada por três materiais: papel, plástico e alumínio, distribuídos em seis camadas. O papel representa cerca de 75% da embalagem, e sua celulose é extraída de florestas replantadas e certificadas (FSC) passando por um processo produtivo livre de cloro até chegar a Tetra Pak. Suas principais funções são dar suporte mecânico à embalagem e receber a impressão. Traz as vantagens ambientais de ser um recurso natural renovável e pode ser reciclado após o descarte. O alumínio representa cerca de 5% da embalagem e tem a importante função de dar proteção contra a entrada de luz, de oxigênio e de impedir a troca de aromas entre alimento e o meio externo. Ele é extraído da bauxita e na embalagem ficará entre várias camadas de plástico, não entrando em contato com o alimento. O plástico, cerca de 20% da embalagem, poderá ser encontrado em quatro camadas. Nas embalagens longa vida é usado o polietileno de baixa densidade que é extraído do petróleo. O plástico será útil para isolar o papel da umidade, impedir o contato do alumínio com o alimento e servir como elemento de adesão dos materiais presentes na estrutura. As camadas de plástico e alumínio da embalagem longa vida também podem ser recicladas após a separação das fibras de papel, sendo usadas para a produção de objetos como canetas, réguas, pente, cabides, etc. Além desses três materiais há também tinta, usada na impressão dos rótulos. Esta tinta é não-tóxica, usando a água como solvente e pigmentos orgânicos ao invés de metais para a coloração, sendo adequada para a indústrias alimentícias.
ESTRUTURA DA EMBALAGEM LONGA VIDA E SUA RECICLAGEM
A embalagem longa vida possui seis camadas que formam uma verdadeira barreira protetora, preservando o aroma e o sabor dos alimentos por meses a fio, dispensando totalmente o uso de conservantes. Todos os materiais das embalagens longa vida - papel, plástico e alumínio - podem ser reciclados. Para isso, usa-se o hidrapulper, uma espécie de liquidificador gigante que hidrata as fibras de papel, separando-as do plástico e do alumínio que se transformam em: - Papel: caixas de papelão, papel para impressão, bandejas de ovos, palmilhas de sapato, papel toalha e papel higiênico. - Plástico e alumínio: peças plásticas como vassouras, cestos de lixo, cabides, réguas, canetas, paletes, placas e telhas para a construção civil.
CAIXINHAS LONGA VIDA DEIXAM A CASA MAIS FRESCA
Uso da embalagem como isolante térmico ajuda a reduzir a temperatura nos ambientes em até 8º C
São Paulo - Caixinhas de leite que sempre vão parar no lixo podem ser reaproveitadas e transformadas em isolante térmico alternativo para residências e galpões, reduzindo a temperatura no interior dos imóveis em até 8º C.
A utilização das embalagens Tetra Pak pode ser feita de forma artesanal, pelo próprio morador, diminuindo os custos. Outra opção são as telhas feitas de caixas de Tetra Pak recicladas, vendidas com preços até 25% menores do que os materiais concorrentes. A idéia de reaproveitar as embalagens de forma artesanal virou tema de estudo na Unicamp e resultou no Projeto Forro Vida Longa - uma alusão ao leite Longa Vida.
O professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp e coordenador do projeto, Celso Arruda, explica que a proposta partiu do engenheiro Luís Otto Schmutzler, que juntamente com professores da faculdade desenvolveu todo o processo de aproveitamento das caixinhas de Tetra Pak para uso em habitações populares. Arruda afirma que a transformação das embalagens em isolante é simples e pode ser feita por qualquer pessoa. Como fazer O primeiro passo é abrir totalmente as caixinhas, descolando as emendas e fazendo um corte vertical para que a embalagem fique completamente plana. Em seguida, é feita a limpeza com água, sabão em pó e um pouco de desinfetante. Depois de secas, as embalagens devem ser coladas lado a lado, com cola branca ou de sapateiro, formando uma manta sobre a laje superior da casa, abaixo do telhado. Para o perfeito funcionamento do isolamento térmico, é muito importante que a manta não encoste nas telhas, deixando um espaço mínimo de dois centímetros para a circulação do ar. O professor da Unicamp diz que a manta de Tetra Pak bem aplicada tem o mesmo desempenho dos placas de alumínio (foils) vendidos no mercado, ajudando inclusive na proteção contra goteiras provocadas por falhas no telhado. A explicação está na composição das caixinhas, formadas por 5% de alumínio, 20% de plástico e 75% de papelão. O alumínio reflete mais de 95% do calor, ajudando a diminuir a temperatura interna dos ambientes em até 8º C. Baixo custo Para Arruda, as mantas de Tetra Pak são uma boa solução para favelas, habitações populares e galpões, já que a instalação tem custo muito baixo, não exige mão-de-obra qualificada e também não há compromisso com a estética. A idéia, no entanto, tem conquistado um público maior. Recentemente, a solução foi adotada pela arquiteta Consuelo Carleto na construção da nova unidade da fábrica de calçados Pé de Ferro, em Franca (SP). No projeto, as caixinhas foram coladas no seu formato original, sem serem desmontadas antes, para redobrar a proteção térmica nos 200 m² que cobrem a área administrativa da empresa. "As pessoas trabalham melhor com a temperatura agradável e os gastos com ar-condicionado diminuem bastante." Sem ir para o lixo Ainda há o lado ecológico, já que as embalagens que vão para o lixo levam dezenas de anos para se decompor nos aterros. Para incentivar a reciclagem das caixinhas, a Tetra Pak desenvolveu uma tecnologia para que fabricantes pudessem transformar o alumínio e plástico presente nas embalagens em telhas e chapas planas. A Ibaplac, localizada em Ibaté (SP), produz mensalmente 7 mil peças, entre telhas e placas, utilizando cerca de 100 toneladas de matéria-prima. "São telhas mais leves do que as de fibrocimento, mais duráveis e mais baratas", afirma o diretor industrial da empresa. Eduardo Gomes. Outras oito fábricas espalhadas pelo País fabricam esse tipo de produto. Segundo o diretor de Meio Ambiente da Tetra Pak, Fernando Von Zuben, mais de 60 mil telhas são fabricadas mensalmente. "Além de garantirem conforto térmico, as telhas custam até 25% menos do que as de amianto ou fibrocimento." A partir das embalagens, também são fabricados móveis, vassouras e uma série de produtos para casa. De acordo com Zuben, 30 mil toneladas de Tetra Pak são reciclados por ano, mas o volume corresponde somente a 20% do total produzido pela empresa. "Todas as embalagens separadas na coleta seletiva são recicladas e ainda existe uma capacidade ociosa de 40% para aumentar a reciclagem", avisa. Unicamp: 19-3788-5125 Ibaplac: 16-243-1747 Tetra Pak: 19-3879-8187 Fonte: Estadão On Line de domingo, 22 de fevereiro de 2004.

A Arte de Ser Clown






"Trabalho sério com um pouco de graça!"

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